As amizades desempenham um papel importante na saúde mental e cognitiva dos idosos, contribuindo significativamente para prevenir sinais de depressão e doenças como o Alzheimer. De acordo com a especialista Márcia Sena, os idosos que mantêm relações de amizade apresentam níveis mais baixos de ansiedade e estresse, além de terem suas capacidades de linguagem e memória estimuladas, elementos essenciais para um envelhecimento ativo. Essas conexões sociais não apenas trazem alegria, mas também fortalecem a resiliência mental e emocional, promovendo uma melhor qualidade de vida na terceira idade.
Manter uma rede de amizades pode ser comparado a um exercício mental contínuo, que ajuda a manter o cérebro ágil e saudável. Estudos mostram que a interação social regular é tão importante quanto a atividade física para a saúde cerebral. A conversa, o riso e as experiências compartilhadas ajudam a reforçar conexões neurais, prevenindo o declínio cognitivo.
Além disso, as amizades proporcionam suporte emocional, especialmente em momentos de solidão ou perda, comuns na velhice. Esse apoio pode ser decisivo para enfrentar desafios emocionais e manter um estado de espírito positivo, o que, por sua vez, reflete na saúde física e mental do idoso.
Portanto, incentivar os idosos a manter e cultivar amizades não é apenas uma questão de bem-estar, mas também uma estratégia eficaz para promover um envelhecimento saudável e ativo. Essas interações sociais são um componente essencial de uma vida longa e saudável, ajudando a prevenir não apenas o Alzheimer, mas também outras condições relacionadas ao envelhecimento.