Veja também como agir para preservar a sua qualidade de vida
É comum pensar que o esquecimento faz parte do processo de envelhecimento, mas essa ideia é um mito perigoso. A demência, incluindo o Alzheimer, não é uma condição natural da velhice, mas sim uma doença que requer identificação e tratamento adequados o mais cedo possível.
O perigo do subdiagnóstico
De acordo com o World Alzheimer Report 2019, apenas 20% das pessoas com demência recebem o diagnóstico correto. Esse subdiagnóstico impede que milhares de famílias busquem o tratamento necessário, comprometendo a qualidade de vida dos pacientes.
Por que o diagnóstico precoce é tão importante?
O diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença. Algumas causas de demência são reversíveis e, mesmo nas irreversíveis, um diagnóstico antecipado permite:
- Retardar os efeitos mais severos da doença, como desorientação e perda de autonomia.
- Oferecer tratamentos que ajudam a preservar as funções cognitivas por mais tempo.
- Preparar a família e o paciente para os desafios futuros com suporte adequado.
Os primeiros sinais que merecem atenção
Mudanças de comportamento, esquecimento frequente, dificuldade em encontrar palavras ou desorientação são indícios que não devem ser ignorados. O tempo é valioso, e buscar orientação médica ao perceber esses sinais pode transformar o futuro do paciente.
Cuidar é agir agora
Identificar e tratar a demência no início garante mais independência e qualidade de vida ao longo dos anos. O diagnóstico precoce não apenas ajuda o paciente, mas também permite que a família esteja preparada para oferecer o suporte necessário.
Se você percebe sinais de esquecimento ou alterações de comportamento em alguém que ama, procure orientação médica. Cuidar começa com informação e ações proativas.
