Para os mais idosos, fica o alerta: a carência de vitamina D em grandes centros urbanos já atinge índices preocupantes, especialmente entre os maiores de 65 anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SBEM, desta vez a culpa não é da alimentação inadequada, e sim da falta de exposição solar, responsável por estimular a produção do nutriente.
A mudança no estilo de vida das pessoas, que estão cada vez menos expostas ao sol, pode causar sérias consequências para a saúde da população, como fragilidade óssea e maior predisposição a fraturas, além de outras situações clínicas indesejáveis, como alguns tipos de câncer, doenças autoimunes e distúrbios metabólicos, entre outros.
O melhor horário para tomar sol é quando a sombra do corpo é menor que a própria altura, pois a posição do sol também influencia na produção da vitamina D. Isso normalmente acontece depois das 10h da manhã e antes das 16:30h da tarde, mas deve-se evitar a exposição prolongada ao sol nos horários mais quentes do dia, entre 12h e 15h.
Para produzir adequadamente vitamina D, é necessário tomar sol durante pelo menos 15 minutos para peles claras e de 45 minutos a 1 hora para peles escuras. O banho de sol deve ser feito ao ar livre, com o máximo de pele exposta e sem barreiras como vidros de carros ou protetor solar, para que os raios UVB atinjam diretamente a maior quantidade de pele possível.

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